Lendas coreanas


Hoy ~

Olá pessoas, como estão? Boa noite marshmallow's, então eu estava fuçando o Google em busca de alguns tutoriais, até que a palavra lendas veio a minha cabeça, então decide postar algumas lendas da Coréia aqui pra vocês, ah inclusive eu estou com um blog de icons, bom na verdade é meu antigo blog Into The New World, que mudei o nome para Icons XYZ, sabe acho menos trabalhoso um blog de icons e além do mais eu já tenho o Sonhando no Inverno pra cuidar,  e se quiserem algum icon me avisem pela ask lá nos gadgets que estarei muito feliz de atender aos pedidos de vocês ^.~

Vamos a primeira lenda a da Gumiho, acho que muitos já devem conhecer essa lenda através dos doramas como por exemplo: My Girlfriend is a Gumiho, The Thousandth Man... tô assistindo esse dorama *u* 

Kang Ye Won como Koo Min Jin em The Thousandth Man
Gwishin popular é Gumiho (구미호), a raposa de nove caudas. Gumiho são raposas com 1000 anos de idade, são boas, honradas e vão para os céus sendo colocadas no palácio do Grande Imperador de Jade, o governante dos céus. As gumihos são conhecidas por se disfarçarem como bonitas mulheres no mundo humano e ‘caçar’ homens inocentes.
Embora nos filmes de terror coreanos é focada uma perspectiva negativa das Gumihos, contando histórias como de se alimentarem de fígados para se tornarem verdadeiramente humanos, o fato é que existem interpretações mais “românticas” do que se um Gumiho se apaixona e se casa com um homem e se conseguir viver 100 dias sem ser descoberta, vai se tornar humana.
fonte: kdreamspt.wordpress.com


Sapatinhos vermelhos
De acordo com as culturas orientais o vermelho é a cor da liderança, da prosperidade, da felicidade e da iluminação. A utilização desta cor é representada de várias maneiras e por diferentes simbolismos.
Os mandarins chineses por exemplo, usavam um botão vermelho no chapéu como insígnia de honra. Os índios empregavam o vermelho para proteção contra negatividade. As noivas orientais vestiam-se de vermelho para garantir vida loga aos casamentos. Para o pintor russo Kandisnky, o vermelho era associado ao princípio da vida.

A lenda da utilização do sapatinho vermelho, por sua vez, parece ter sido originado de um conto europeu e segue os mesmos princípios de outras formas de utilização da cor. Recomenda-se que todo o recém nascido   use um par de sapatinhos vermelhos na saída da maternidade. Isto para espantar o mau olhado e atrair sorte e saúde.


Era uma vez.....



.... uma menina pobre e sozinha, tão pobre que nem sapatos tinha. Ela morava em uma cabana, na floresta, e seu grande sonho era ter um par de sapatos vermelhos. Por isso, foi guardando todos os trapos vermelhos que encontrava, até que conseguiu fazer um par de sapatos vermelhos de pano.

Ela adorava seus sapatos, usá-los fazia com que se sentisse feliz, mesmo tendo que passar os dias procurando frutas e nozes para comer, no bosque solitário onde vivia.



Um dia.....



... ela estava andando por uma estrada, quando passou uma velha muito rica, em uma carruagem dourada. A velha parou ao lado da menina, e disse "vou leva-la para minha casa, e cria-la como minha filha". Pobre e sem esperanças, a menina aceitou o convite e foi morar na casa da velha senhora.

Ao chegar, os criados lhe deram banho, pentearam, cortaram o cabelo e vestiram com roupas novas e muito bonitas. Animada com as coisas novas, a menina nem se lembrou dos trapos que usava, nem do seus adorados sapatinhos vermelhos. Quando, passados alguns meses, perguntou sobre eles aos criados, foi informada que a senhora havia jogado tudo no fogo, dizendo que as roupas eram imundas e os sapatos eram ridículos.

A menina ficou muito triste, porque adorava os seus sapatinhos vermelhos. Além disso, a vida nova tinha perdido todo o encanto. Ela era obrigada a ficar sentada, quietinha, o dia todo. Não podia comer com as mãos. Não podia correr ou pular, ou rolar na grama. E, quanto mais o tempo passava, mais falta ela sentia de seus lindos sapatinhos vermelhos. Mais importantes eles se tornavam.




O tempo passou....



...e chegou o dia de ser crismada - porque a velha senhora era muito religiosa e fazia questão de que a menina recebesse esse sacramento. Essa era uma grande ocasião para ela, que queria que a menina se apresentasse impecável na igreja. Costureiras foram chamadas para fazer o vestido. E a senhora levou a menina a um velho sapateiro aleijado, que era considerado muito bom, para fazer um par de sapatos novos para a ocasião especial.
Na vitrine do sapateiro havia um lindo par de sapatos vermelhos, do melhor couro. A menina escolheu os sapatos vermelhos, e a velha senhora, coitada, que enxergava tão mal que nem podia distinguir as cores, deixou que ela os levasse. O velho sapateiro, conivente, piscou para a menina e embrulhou os sapatos.

A entrada da menina na igreja, no dia seguinte, foi um escândalo. Todos olhavam para os sapatos vermelhos da menina. Como alguém podia se apresentar para a crisma com uns sapatos tão indecentes? A menina, entretanto, achava seus sapatos mais lindos do que qualquer coisa.

Quando chegou em casa, a tempestade estava armada. A velha senhora, que havia ouvido todos os comentários maldosos, proibiu a menina de usar novamente os tais sapatos."Nunca volte a usar os sapatos vermelhos"!, ordenou, furiosa.

A menina, entretanto, estava fascinada pelos sapatos. No domingo seguinte, quando foi a missa de novo, colocou os sapatos - e, novamente, a velha senhora não percebeu de que se tratava, pois enxergava muito mal.

Na entrada do templo, havia um velho soldado ruivo, com o braço enfaixado. Ele se reclinou em frente à menina, dizendo "posso tirar o pó de seus lindos sapatos"? A menina, toda orgulhosa, deixou que ele o fizesse. Enquanto limpava os sapatos, ele disse para a menina "não se esqueça de ficar para o baile", e cantou uma musiquinha alegre.

Novamente, se repetiu a desaprovação de todos dentro da Igreja. A menina, fascinada com seus sapatos, nem ligava. Não escutava a missa, não via ninguém. Só olhava para seus lindos sapatos vermelhos.

Na saída, o velho soldado disse para a menina "que belas sapatilhas para dançar". E a menina, mesmo sem querer, começou a rodopiar ali mesmo.




Sem parar.....



...ela continuou dançando, dando voltas, fazendo piruetas. Todos corriam atrás, assustados. O cocheiro da velha senhora tentou alcançá-la, mas foi em vão. Finalmente, um grupo de pessoas conseguiu segurá-la, e o cocheiro arrancou os sapatos vermelhos, com grande dificuldade, dos pés da menina.

Ao chegar em casa, a velha senhora guardou os sapatos no fundo do armário, e disse para a menina "agora me ouça, nunca mais use esses malditos sapatos vermelhos". A menina, entretanto, não conseguia parar de pensar nos sapatos. Muitas vezes abria o armário, e ficava espiando os seus lindos sapatinhos vermelhos.

Algum tempo depois a velha senhora adoeceu. A menina, que já tinha que se comportar e ficar quieta, agora tinha que andar na ponta dos pés pela casa, para não perturbar. Estava enjoada, entediada. E não resistiu.



Abriu o armário....



... e pôs nos pés os sapatos vermelhos. Imediatamente, começou a dançar, rodopiar, bailar. Era como se os sapatos a guiassem. Eles a levavam, dançando, para onde queriam. E assim ela saiu de casa, dançando, e atravessou a propriedade, dançando, e chegou na floresta, dançando.

Na entrada da floresta, estava o velho soldado que havia encontrado na porta da igreja no dia da crisma.Ele estava encostado em uma árvore, e a saudou, repetindo "puxa, que lindos sapatos para dançar"! E lá se foi a menina, dançando, atravessando campos e cidades. Exausta, tentava, vez por outra, arrancá-los. Mas não conseguia.

Dançando, dançando, dançando, foi-se a menina pelo mundo. Tentou entrar em uma igreja para se benzer, mas o sacristão disse-lhe que não poderia, pois seus sapatos eram malditos. Tentou se aproximar de alguém, mas a maioria não queria ajudá-la, com medo de sua maldição. E os poucos que o faziam não conseguiam arrancar os sapatos malditos dos seus pés.

Por fim, exausta, a menina procurou o carrasco de uma aldeia, e lhe implorou que cortasse os sapatos. O carrasco tentou, mas não conseguiu. Desesperada, a menina disse "então corte-me os pés, não posso viver dançando". 

O carrasco, penalizado e implorando perdão a ela e a Deus, cortou seus pés, com lágrimas nos olhos. E os seus pés, com sapatinhos vermelhos e tudo, continuaram dançando, dançando, dançando, pelo mundo afora.



Agora, a menina era uma pobre aleijada...

... e teve que aprender a viver dessa maneira. Sem sapatos vermelhos, e trabalhando como criada.


fonte: animenyah.blogspot.com.br e femininoplural.com.br

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Nossa gente essa última lenda é muito triste T^T
Espero que tenham gostado do post e acho que qualquer dia desses posto mais sobre lendas coreanas, e quem sabe algumas lendas japonesas? 
Bye ~








Um comentário:

  1. Agora estou com medo de usar sapatos vermelhos '-' Realmente, que lenda triste. Mas, pelo menos, não foi de terror \o/ Mas pelo amor de Jesus, quem menina burra. Será que não percebeu que os sapatos eram malditos? Tenho raiva desse povo hein T^T
    Kiss ~
    sibeleekpop.blogspot.com

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